quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

#8 Terminator 2: judgment day (1991)


O segundo filme da franquia segue a mesma estrutura narrativa do primeiro, apresentando dois visitantes do futuro que voltam no tempo para mudar o rumo da guerra iminente. A diferença está no personagem de Schwarzenegger; reprogramado pela resistência, deixa de ser robô vilão e se transforma em máquina cujo propósito é defender John Connor, que no futuro será ameaça para os computadores. Há cenas constrangedoras em que Schwarzenegger aprende sobre emoções humanas, a natureza sentimental do choro, argumento que parece adicionar uma carga ingênua à trama, pouco coerente com a atmosfera sinistra do filme. Parece uma tentativa de desenvolver personagens que executa ideias banais mirando uma certa "profundidade psicológica", um choque incômodo entre ambiência e execução. A tecnologia está mais avançada, as cenas do futuro distópico deixam de parecer maquetes de papelão, ganham densidade e atmosfera tétrica. Na primeira metade da versão estendida (2h30), há pelo menos duas cenas de ação que parecem resumir de maneira intensa o gênero ação segundo James Cameron; poucas palavras, uso dramático do close e do plano geral, sequências que parecem evoluir de forma criativa e violenta. O final da versão estendida é uma das grandes bobagens filmadas por Cameron, que parece ter um orgulho estranho da pieguice. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário